Sábado de manha, puta mau humor da porra, sono e ressaca, eu e minha querida escudeira Marcinha fomos até a filial do inferno (uninove). Detalhe: 8hr e no inferninho dois (minha casa) já tinha rolado um puta estresse.
Pegamos o maldito ônibus (pq eu não tenho mais carrinho para usar) e fomos. Durante a “viagem” a Marcinha não calava a boca. Ai, resolveu que não ia mais falar, só que ela é demente e desembestou a falar de vez. Enfim... Já estou acostumada, também falo para cacete.
Chegando lá, andamos a uninove INTEIRA, tentando achar os professores infelizes que não gostam de trabalhar. Eu, Aline, quando achei o viado do meu professor, tive que discutir com ele, né?! Quem me conhece vai entender.
Fomos embora. A querida escudeira resolveu que não conseguia mais andar, a sapatilha dela fez 54 bolhas em seu pezinho 31. Ela sugeriu outro ônibus que não precisava andar tanto para chegar até o ponto. Ficamos no mínimo 40 minutos esperando o abençoado ônibus. Estávamos conversando de baixo daquele sol made in Bahia, que ficamos tanto tempo no ponto que todo mundo que passava pedia informação. Devíamos estar com cara de guia, não é possível. Isso que nem de papete, calça capri e viseira estávamos. Passou uma felizarda e nos perguntou: “Aqui passa o Edu chaves?” – “ Ai, moça. A gente não sabe (risos)” . Eu fui pensar alto e disse para a Marcinha, “ acho que ele passa do outro lado". Depois de 5 minutos, a louca que pediu informação tinha sumido. Acho que ela foi para o outro lado da rua ver se achava o ônibus. Olhamos para frente, qual ônibus estava em nossa direção? Edu Chaves. A Marcinha teve um ataque de risos (normal) e mudamos de assunto. Passou mais 5 minutos e outra querida pessoa nos perguntou: ” Aqui passa o João XXIII?” – Olhares estranhos entre eu e a escudeira e, em seguida, a resposta. – “Não” (muitos risos). Cinco minutos depois, quem vem em nossa direção? Ele mesmo, o João XXIII. Não sabíamos mesmo onde passavam os ônibus, não trabalhamos na SPTrans.
Chegou o ônibus que a Marcinha escolheu, depois que já estávamos com queimaduras de 4º de tanto esperar no sol. A carroça que nós pegamos andou um ponto e simplesmente quebrou. Isso mesmo. Parou! Só vimos o motorista batendo no vidro e gritando: “DESCE, PODE SAIR, VAI PARA O OUTRO”. Descemos quase chorando de vergonha, roxas e entramos na segunda carroça.
Andamos alguns pontos e a porta do inferno foi aberta. Devia ter umas 20 mães com suas crianças infernais, remelentas e mal educadas. Deus que me livre. Esse povo deve ter saído do esgoto. A primeira mãe que entrou, já chegou gritando o filho: “ RICHARD, SENTA AI E FICA QUIETO SE NÃO EU VOU TE BATER”. É minha gente, a criança chamava Richard. Daí em diante, a coisa só piorou. Ficamos uns 20 minutos esperando aquele bando entrar no ônibus. Uma gritaria, aquelas crianças afetadas, uma sentada no colo da outra. Um show de horror. Eu não sabia o que fazer e não podíamos descer, porque no lugar em que estávamos não passava nenhum ônibus que fosse para o nosso lar. Não parava de entrar animais, ops, pessoas naquele ônibus. Eu comecei a achar que aquilo era o transporte para o inferno. Depois de algumas horas chegamos ao nosso destino final. The end! (Graças a Deus)
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