quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Brincadeirinha infâme

Vou explicar o "porque" do nome desse blog. Marcita e eu, um dia bêbadas em algum bar, resolvemos brincar que éramos namoradas. Não lembro por qual motivo tivemos essa idéia ridícula, mas enfim. Até apelidos arrumamos uma para a outra. Ela seria a Be de bebê e eu a Vi de vida. Eu sei, bem nojento, bem ridículo ao ver de algumas pessoas. Hoje em dia o Be se transformou em bêbada e o Vi em viciada. Achamos melhor assim. Essa mania de apelido pegou e pagamos alguns micos no decorrer do ano. O primeiro foi no shopping, em uma loja de acessórios. Entramos na loja, eu escolhi minhas coisas e a Marcita gostou de uma tiara. Eu estava devendo um dinheiro para ela, então paguei o que ela escolheu. Na hora de passar no caixa, eu não pensei para falar, mas eu sabia o “porque” de ter a atitude a seguir, só a mulher do caixa não sabia dessa brincadeira tonta. Fui pagar e falei “ pode passar tudo junto” Aiii, como eu tinha que dar um dinheiro para a Marcinha, peguei o troco, dei metade para ela e falei: “Toma só isso, porque se eu te der tudo não vou ter dinheiro para trabalhar amanhã”. Pronto, a mulher abriu os olhos que parecia que ia explodir, em choque por estar vendo um casal de meninas tão jovens, saudáveis e casadas. A Marcinha saiu correndo da loja com a cabeça baixa. Eu comecei a rir tentando me explicar para a mulher, mas ela já estava chocada. Então, fui embora rindo que nem uma demente.
Outro dia, no cinema, aconteceu a mesma coisa. Eu sempre tenho que dar dinheiro para a Marcinha. No clima abestado dessa brincadeira, fui pagar a pipoca, doces e etc e ela me pergunta: “Vc vai pagar tudo, Vi?"  Eu viro, brincando com a MARCITA e falo: “ Sim, né? O homem só se fode.” kkkkkkkkkkkkkkkk A bichinha do caixa ficou com uma cara que eu não sabia se era de felicidade por ter um casal também gay na sua frente, (já que está na moda esse negócio de lesbianismo teen) ou se era de espanto mesmo. Bom, não tinha o que falar. Peguei o troco falei obrigada e sai da fila. Resolvemos parar com essa brincadeira, às vezes eu esqueço e falo. Mas que fique claro, gostamos de homenzinhos, aliás homenzarrões.

Cancela do supermercado

Como sempre, eu e Marcita sozinhas, andando de carro, andarilhando por ai. Sábado, isso mesmo, o mesmo da viagem infernal e  da concessionária. Eu estava sem um puto no bolso e Marcita não queria sair. Ok! Estava tendo churrasco em casa, mas minha família não compra bebida alcoólica para mim. Peguei o cartão de mamis, soquei a escudeira no carro e bora para o supermercado comprar bebida para nós (as crianças que tem merda na cabeça, segundo minha mãe). Chegando no mercado, TODOS os carros passaram certinho pela cancela automática, massss ai, ai, ai, ai... quando chegou a minha vez, CLARO, isso já era de se esperar, a merda da cancela fez que ia e não foi. Parou! Levantou de novo. Uma putaria. Eu ia com o carro para frente ela abaixava como se fosse acabar com a frente do carro. Quando eu dava ré a merda da cancela levantava que parecia que ia começar a girar, abria em um ângulo obtuso, tipo 180º. Eu, para proteger o carro, gritava e dava ré. Fiz isso umas 4 vezes, até começar a gritar loucamente de raiva e ódio. Marcinha como sempre, tendo ataque de risos. Despois disso tudo, passei correndo, á quase 60km/h na entrada no supermercado

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Costelinha

Depois de um domingo longo e cansativo, andando, dirigindo, fotografando etc,  eu Kathleen e Marcinha resolvemos descansar e ir para algum bar beber alguma coisa. Fomos no pé pra fora, na Pompéia. Estava passando o jogo. Tudo lindo, tudo ok. Conversa para lá, risadinha para cá, costelinha para cá. É, gente. Costelinha mesmo. Eu conversando com as meninas quando de repente um osso de costela voa em mim. Eu, claro, dei um berro “ Aiiii meu Deus, o que é isso???” Todo mundo começou a rir, claro, inclusive o idiota que estava roendo o osso e deixou ele escorregar. Que vergonha! Eu fui me explicar e disse que achava que fosse um bicho. O terrorista me vira e diz: “ não deixa de ser, né? Era um porco.” Ai, ai. Que fase! 

Marcha ré!

Continuação do dia estressante, que era um SÁBADO.

No mesmo dia da '' Viagem para o inferno'', fomos buscar o carro da minha Mãe na concessionária. 
Primeiro : O dono da concessionária, achou estávamos buscando o carro escondido da minha mãe, tanto que eu e a Aline ficamos na loja esperando horas e todo mundo, dentro de uma sala de vidro, olhando para a nossa cara. Segundo: Ligaram pro meu pai e avisaram que eu estava lá tentando levar o carro embora com uma amiga. Terceiro : O dono da concessionária, os primos, amigos, são todos nossos conhecidos e provavelmente eles só saíram da salinha para ver a cagada que estava por vir. 
Depois de muita insistência, conseguimos a chave do carro, porém na hora de ligar o carro, a Sra Aline não conseguiu engatar a marcha ré. Tentou no mínimo 8 vezes e nada. O carro só ia para frente e, detalhe: não tinha mais espaço para ir para frente e o carro que estava coladinho era um i 30. Eu, Marcita, como sempre tive um ataque de risos. A Aline começou ficar nervosa, babar e saiu do carro para pedir ajuda. É, ela conseguiu ajuda e o mocinho da concessionária também conseguiu sair de ré na primeira tentativa. Fomos embora roxas de vergonha, como sempre. A Aline passando mal de vergonha e raiva, sem entender o "porque" dá ré não funcionar com ela, andou a avenida inteira só para não passar em frente a loja de novo. Enfim, conseguimos chegar na rua de casa e a Aline conseguiu engatar a ré do carro. 


Viagem para o inferno

Sábado de manha, puta mau humor da porra, sono e ressaca, eu e minha querida escudeira Marcinha fomos até a filial do inferno (uninove). Detalhe: 8hr e no inferninho dois (minha casa) já tinha rolado um puta estresse.
Pegamos o maldito ônibus (pq eu não tenho mais carrinho para usar) e fomos. Durante a “viagem” a Marcinha não calava a boca. Ai, resolveu que não ia mais falar, só que ela é demente e desembestou a falar de vez. Enfim... Já estou acostumada, também falo para cacete.
Chegando lá, andamos a uninove INTEIRA, tentando achar os professores infelizes que não gostam de trabalhar. Eu, Aline, quando achei o viado do meu professor, tive que discutir com ele, né?! Quem me conhece vai entender. 
Fomos embora. A querida escudeira  resolveu que não conseguia mais andar, a sapatilha dela fez 54 bolhas em seu pezinho 31. Ela sugeriu outro ônibus que não precisava andar tanto para chegar até o ponto. Ficamos no mínimo 40 minutos esperando o abençoado ônibus. Estávamos conversando de baixo daquele sol made in Bahia, que ficamos tanto tempo no ponto que todo mundo que passava pedia informação. Devíamos estar com cara de guia, não é possível. Isso que nem de papete, calça capri e viseira estávamos. Passou  uma felizarda e nos perguntou: “Aqui passa o Edu chaves?” – “ Ai, moça. A gente não sabe (risos)” . Eu fui pensar alto e  disse para a Marcinha, “ acho que ele passa do outro lado". Depois de 5 minutos, a louca que pediu informação tinha sumido. Acho que ela foi para o outro lado da rua ver se achava o ônibus. Olhamos para frente, qual ônibus estava em nossa direção? Edu Chaves.  A Marcinha teve um ataque de risos (normal)  e mudamos de assunto. Passou mais 5 minutos e outra querida pessoa nos perguntou: ” Aqui passa o João XXIII?” –     Olhares estranhos entre eu e a escudeira e,  em seguida,  a resposta. – “Não” (muitos risos).  Cinco minutos depois, quem vem em nossa direção? Ele mesmo, o João XXIII. Não sabíamos  mesmo onde passavam os ônibus, não trabalhamos na SPTrans.
Chegou o ônibus que a Marcinha escolheu, depois que já estávamos com queimaduras de 4º de tanto esperar no sol. A carroça que nós pegamos andou um ponto e simplesmente quebrou. Isso mesmo. Parou! Só vimos o motorista batendo no vidro e gritando: “DESCE, PODE SAIR, VAI PARA O OUTRO”. Descemos quase chorando de vergonha, roxas e entramos na segunda carroça.
Andamos alguns pontos e a porta do inferno foi aberta. Devia ter umas 20 mães com suas crianças infernais, remelentas e mal educadas. Deus que me livre. Esse povo deve ter saído do esgoto. A primeira mãe que entrou, já chegou gritando o filho: “ RICHARD, SENTA AI E FICA QUIETO SE NÃO EU VOU TE BATER”. É minha gente, a criança chamava Richard.  Daí em diante, a coisa só piorou. Ficamos uns 20 minutos esperando aquele bando entrar no ônibus. Uma gritaria, aquelas crianças afetadas, uma sentada no colo da outra. Um show de horror. Eu não sabia o que fazer e não podíamos descer, porque no lugar em que estávamos não passava nenhum ônibus que fosse para o nosso lar. Não parava de entrar animais, ops, pessoas naquele ônibus. Eu comecei a achar que aquilo era o transporte para o inferno. Depois de algumas horas chegamos ao nosso destino final. The end! (Graças a Deus)